Txaismo brasileiro

O LACES - Laboratório de História Regional e Conexões Atlânticas, da Universidade Federal do Espírito Santo, apoia o Txaismo, um movimento de não-indígenas pela defesa das causas e direitos dos povos indígenas do Brasil.

Txaismo é um termo Huni Kuï na língua Hãtxa Kuï, que significa "a minha parte que existe em você". O objetivo desse movimento é difundir o sentimento de amizade com as populações indígenas para o grande público, contribuindo para a divulgação dessa moderna maneira de praticar o indigenismo.

O Txaismo surgiu com a criação da Comissão Pró-Índio do Acre em 1978, liderado por Sueros Sales (Banê) kaxinawá, Terri Valle de Aquino, Antonio Macedo, José Carlos Meireles, Dejacira Maia, Concita Maia e Luís Carvalho. Diferente de abordagens paternalistas ou tutoriais, o Txaismo prioriza uma franca relação de amizade com troca de saberes e experiências, respeitando mutuamente as diferenças culturais.

O projeto Txaismo Brasileiro surgiu como resultado do projeto de extensão do Laboratório de História Regional do Espírito Santo e Conexões Atlânticas (LACES-Ufes), envolvendo uma parceria com o cineasta e indigenista Tião Fonseca. Syã Fonseca e Wilson Coelho agregaram-se ao projeto, quando da definição de novas ações de pesquisa e divulgação do txaismo na atualidade, e em especial nos territórios dos Huni Küi no Acre e suas relações com as lideranças indígenas no Estado do Espírito Santo.

O LACES acredita que a valorização e o respeito pelas culturas indígenas são fundamentais para a construção de uma sociedade mais democratica e diversa. Por isso, manifestamos nosso apoio ao Txaismo e aos indígenas do Brasil.

Acompanhe os vídeos do Txaismo Brasileiro no youtube, e acompanhe novas atividades deste projeto:

https://youtu.be/-hNLeb1yH5M(link is external)